sábado, 13 de setembro de 2008

Jorge Kajuru: o homem condenado a falar


Senhores, que livro bacana é esse do Jorge Kajuru.

Com um bom marketing junto com um preço super acessível, o livro do Kajuru compensa a leitura por fazer um apanhado dos seis mais de 30 anos de carreira jornalística.

Polêmico.
Autêntico.
Esses termos são os que mais caracterizam o Kajuru na sua trajetória como jornalista esportivo. A essa altura da carreira pode-se dizer, sem medo, que Kajuru está a um passo de alcançar o status de seus mestres João Saldanha, Juca Kfouri e Armando Nogueira, trio sagrado e referência para aqueles que pretendem seguir o jornalismo, profissão de enorme importância social e política numa sociedade como a brasileira.
Daí, destacar o trabalho do Kajuru. Suas denúncias, sua boca solta, sua incontrolável vontade de dizer o que deve ser dito o fez perder espaço em muitos lugares. Porém, nem mesmo os seus inimigos negam a sua competência e profissionalismo. Kajuru é competente. E a todos que exercem com brilhantismo os seus ofícios, as portas das oportunidades sempre se abrem. Cedo ou tarde.
Porém, as marcas do fracasso atingem em cheio aqueles que buscam a sinceridade no olhar e a rentidão na família. Contudo, nem as baixas desanimaram Kajuru. E olha que não são poucas: baixas familiares, financeiras, empregos, iniciativas empresariais frustradas e os graves problemas recentes de saúde.
As opiniões bombásticas de Kajuru ajudam a pensar. Mas o mesmo nos alerta ao fim de seu trabalho que não objetiva ser um exemplo prá ninguém. Porque? Kajuru busca um pensamento independente. Que lição melhor ele pode deixar as novas gerações senão a de as incentivar a seguirem/buscarem esse mesmo objetivo?
Livro recomendado pela JorgeLuisPress.

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