domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vasco x Botafogo


Na final da Taça Guanabara de logo mais teremos o confronto entre cruzmaltinos e botafoguenses.

Todos acreditavam numa final que envolvesse o Mengo, mas o império do amor de Adriano e Vagner Lover esbarrou na bravura de Loco Abreu e Herrera. Méritos ao técnico Joel Santana que deu uma nova cara para o time da General Severiano que parte para o jogo com grandes chances de levantar o caneco.

Já o Vasco de Dodô e Carlos Alberto busca quebrar um tabú de 7 anos sem levantar o título da Taça Guanabara. O que também não será novidade, visto que a equipe cruzmaltinas é hoje uma das mais equipes mais competitivas do país e forte candidata ao título da Copa do Brasil desse ano ao lado do Santos de Robinho, Neymar e Ganso.

Um belo jogo agitará a cidade maravilhosa.

Muricy: o fim de tudo

Muricy deixou o Palmeiras na última quinta-feira.

Pudera, pois uma derrota em casa por 4x1 para o São Caetano não conseguiria manter o técnico no cargo.

O Palmeiras perdeu um grande treinador, que, infelizmente, não conseguiu desempenhar o seu melhor trabalho à frente do alviverde.

Motivos? São variados.

Mas há de se destacar os problemas com a Traffic e com os jogadores do atual elenco. Está evidente que os jogadores entregaram o jogo afim de derrubar o treinador.

Antônio Carlos Zago já assumiu o comando técnico do time que encara o São Paulo de Ricardo Gomes logo mais no Palestra Itália.

Sem dúvida, teremos uma partida acirrada, mas, não estranhemos, se houver um maior empenho e motivação por parte do elenco palmeirense.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O império do amor

Ficamos tristes. É da natureza humana a tristeza e, principalmente, o receio.

Tudo que se refere a hostilidade pura e gratuita nos leva a um descontentamento geral que nos inibe, desanima e desestimula. Nada é mais terrivel do que um ser humano desestimulado: nada lhe parece bom, nada lhe é desafiante e nada o faz se reerguer da situação

Nada.

Daí, não há outra saída: mudar de ambiente.

Mudanças de ares não acontece só no futebol. Em outros setores da vida social, a mudança de ares se faz necessária afim de trazer de volta a alegria, a empolgação e a motivação necessária para o seguimento da vida. Um casamento que se tornou monótono, sem açúcar e com nada de afeto, não tem outro futuro senão o seu encerramento com os seus membros querendo encontrar o que lhes é garantido na declaração dos direitos humanos: a busca da felicidade.

No caso de Wagner Love e Adriano, que hoje compoem o ataque rubro-negro apelidado de império do amor, a felicidade ressurgiu ao decidirem jogar no Flamengo.

Adriano, jogador consagrado, com títulos na Europa e também defendendo a Seleção brasileira, não vinha desempenhando o seu melhor à frente do ataque da Inter de Milão. Saída? Largou multas recisórias e tudo que tinha direito e voltou ao clube das suas origens e do seu coração.

Em 2009 desandou a marcar gols, ajudou o Mengo a levantar o seu sexto título nacional e, de quebra, voltou a ser convocado para a Seleção tendo boas chances de estar na lista dos convocados para o Mundial da África do Sul.

Ja Love, primeiramente, decidiu voltar ao clube que o projetou nacionalmente: o Palmeiras.
Ídolo na equipe paulista, graças a heróica campanha do campeonato brasileiro da Série B de 203, Love chegou com pose de ídolo e atitude de jogador decisivo.

Porém, no decorrer do Brasileirão 09, vimos o Palmeiras, candidato ao título, afundar de tal jeito, que acabou por ficar fora até da Taça Libertadores da América desse ano.

Love foi culpado, atacado, escurraçado e.... partiu!

Partiu em busca daquilo que poderia fazê-lo voltar a sorrir. E que lugar seria melhor se não o seu clube de coração?

O Flamengo o recebeu de braços abertos e hoje vemos o atacante do amor enlouquecendo as zagas adversárias com seus dribles, sua ginga e o seu singular faro de gol que parecia estar adormecido.

Somos baterias que andam. Baterias que precisam ser carregadas de emoções e desafios. Sem isso, a vida perde a graça, o futebol entra em desgraça e a carreira em nada consegue avançar.
E a carreira desses dois atletas, renascidos e fortalecidos, em muito ainda poderão alegrar as arquibancadas nacionais com suas habilidades.

O futebol nacional, orgulhoso, só agradece.