São Paulo e Palmeiras na briga pelo título Brasileiro de 2008

Do blog do PVC
http://blogs.espn.com.br/pvc/

O São Paulo jamais conseguiu conquistar um tricampeonato seguido e teve cinco tentativas para isso.
O vilão tricolor foi o Palmeiras, em quatro dessas cinco vezes, sempre no Paulistão. Neste ano, a história pode se repetir, no Brasileirão.

Veja como e quando o tri do São Paulo foi bloqueado:

1947 - No primeiro turno, com três gols do ponta-direita Lula, o Canhão do Parque, o Palmeiras venceu o São Paulo por 4 x 3 e arrancou para a liderança. O jogo do título foi contra o Santos: 2 x 1, com gols de Turcão e Arturzinho. O São Paulo terminou em quarto lugar e o Corinthians foi vice-campeão

1950 - A quatro rodadas do fim, o Palmeiras perdeu do Corinthians e o São Paulo empatou com o Guarani. O Tricolor foi a 30 pontos, três a mais do que o Verdão. Então, o São Paulo perdeu do Ypiranga (1×2) e Santos (1X2), enquanto o Palmeiras vencia XV de Piracicaba e Portuguesa Santista. Na última rodada, o empate por 1 x 1, com gol de Achiles para o Palmeiras, deu o título ao Verdão.

1972 - O campeonato era de turno e returno por pontos corridos e poderia representar o tri do São Paulo. Poderia também significar a vingança de 1950, porque a duas rodadas do fim, o São Paulo venceu o América, em Rio Preto, enquanto o Palmeiras empatava com o Guarani, em Campinas. A diferença caiu para um ponto com o clássico na última rodada. Deu empate por 0 x 0, o Palmeiras foi campeão invicto e o São Paulo vice também sem derrota.

1982 - O Tricolor, apelidade de Máquina, ganhou o Paulistão em 1980 e 1981. No ano do terceiro título, esbarrou no Corinthians da Democracia Corinthiana. Até ganhou o segundo turno, num clássico contra o Corinthians, mas caiu na decisão, com duas derrotas: 0 x 1 e 1 x 3.

1993 - O jogo que tirou a chance do tri do São Paulo foi contra o Corinthians. Na fase semifinal, um quadrangular do qual também faziam parte Santos e Novorizontino. Um gol de Neto, mal validado por José Aparecido de Oliveira, serviu para eliminar o São Paulo e levar o Corinthians à decisão contra o Palmeiras. Os 4 x 0 da final tiraram o Palmeiras da fila e o tri do São Paulo, também.
Veja este texto também no blog do Loucos Por Futebol -

Semelhante atrai semelhante

O espiritismo nos diz que semelhante atrai semelhante. Isso é algo que nos mostra que nas relações entre as pessoas nada é gratuito ou inocente. No mundo do futebol, então, nem se fale.

Quando vermos dirigentes juntos em festas, eventos públicos, fora das formalidades, saiba que ali estão ligadas dois semelhantes. E, nesse sentido, muitas mutretas, mentiras e rolos.

Primeiro, Pelé e Ricardo Teixeira. O rei do futebol sempre será o maior de todos os tempos. Dificilmente veremos um jogador que alcance a importância histórica e de recordes alcançada pelo atleta do século. Porém, todos sabem o quanto Pelé é um poeta de boca fechada, como bem falou Romário.

Pelé já se enfiou em mil roubadas. Algumas vezes por ingenuidade, outras por verdadeiro oportunismo. Oportunismo que está escancarado na ligação do rei com a CBF na promoção da Copa de 2014 que será realizada no Brasil. As muitas fotos ao lado de Ricardo Teixeira mostram que ambos fizeram as pazes e estão íntimos na promoção desse grandioso evento.

Pessoal..... o que se pode dizer depois de ler essa declaração do Ricardo Teixeira:

"- Não definiremos nada em termos de obras. Nossa missão é simplesmente acompanhar se os projetos estão sendo tocados. Se sentirmos que as metas não estão sendo cumpridas, procuraremos outro local como subsede. E aí, pergunto: que culpa você pode ter se por acaso o governador levou dinheiro, se houve superfaturamento? Aconteceu nos Estados Unidos, na Alemanha, é incontrolável. Por isso, nossa preocupação é cobrar as exigências dos encargos, sem ter nada com um tostão gasto pelo governo."

Senhores..... segundo o presidente da CBF..... o superfaturamento, leia-se a corrupção, será incontrolável. Nada que não seja corriqueiro na vida de Ricardo Teixeira que fez fortuna com a CBF. Algo já de conhecimento público e muito bem demonstrado em vídeo a partir do Globo Repórter de 2001, que logo colocaremos no ar aqui no blog do Subterrâneos.

Outro encontro de semelhantes: Kia Jorabichian e Andres Sanches.

A tomada de poder por parte de Andres Sanches foi num momento de grave crise no Parque São Jorge envolvendo denúncias de lavagem de dinheiro e investigações da polícia federal em cima de Kia Jorabichian, principal representante do MSI no Brasil.

Andres prometeu, ao assumir, que expulsaria Nesi Curi e Dualib e não cumpriu. Além de prometer um distanciamento do grupo da MSI. Mais uma promessa não cumprida. Agora, o conselho deliberativo corintiano anunciou irregularidades com a operação salamandra que envolveu um empréstimo de 3 milhões de dólares. A empresa é de propriedade de Andres Sanches que era dirigente no Corinthians. Até aí, tudo bem. Só que esse dinheiro veio do Uruguai.(?)

E ele desmentiu qualquer ligação com a MSI, sendo que ele, Andres, era um companhia frequente do Kia Jorabichian, um verdadeiro papagaio de pirata como diz o Kajuru.

Sim, senhores, semelhante atrai semelhante. E isso no esporte tupiniquim em muito pode nos revelar quem é quem e ajudar a desmascarar as aparências e desvendar as essências.

Grande, mestre Scolari

Luiz Felipe Scolari é, sem sombra de dúvidas, o maior treinador de futebol do mundo.

Ao se afirmar isso, não se está negando a competência de Luxemburgo, que no quesito de leitura de jogo é imbatível. O que mais pesa no duelo entre Luxemburgo e Scolari é algo mais gritante do que um pênalti marcado erroneamente: o caráter.

Felipão participa da vida de suas equipes intensamente. Luxemburgo participa da vida do time financeiramente. Escancararemos isso no dossiê Luxemburgo que será lançado em breve no site do Subterrâneos. Aguardem.

Mas hoje, no Esporte Espetacular da Rede Globo, Felipão deu a sua primeira entrevista como técnico do Chelsea da Inglaterra.

Lá pelas tantas, indagaram a Felipão se ele havia ficado chateado com a não ida de Robinho para o Chelsea e sim para o rival Manchester City.

Felipão mencionou que chateado não ficou, porém, Robinho foi mal aconselhado por pessoas interesseiras voltadas tão somente para a satisfação de desejos e interesses próprios. Não é necessário dizer que Felipão fez menção ao empresário Wagner Ribeiro, não? Wagner Ribeiro, ou Wagner Dinheiro como é chamado pelo nosso considerado Paulinho.

Felipão.... gol de placa! São raros aqueles que em rede nacional, mesmo que indiretamente, criticam a postura de agentes oportunistas e calhordas. Adjetivos que melhor definem Wagner Dinheiro. Robinho já sentiu o quanto manchou a sua imagem essa transferência para a Inglaterra e assim, não poupou esforços para demitir Wagner Dinheiro e nomear seu pai como sendo seu novo empresário. Que outros atletas peguem o exemplo de Robinho e fujam das garras desse senhor que muito tem enriquecido às custas do talento alheio sem nada oferecer em troca.

Vivendo e não aprendendo

Li agora há pouco uma matéria no Estadão On Line sobre as intenções do Santos para a temporada 2009. Dentre os muitos sonhos, há o desejo de repatriar (W)Vandelei(Y) Luxemburgo para a Vila Belmiro com uma proposta tentadora: carta branca ao treinador.

Isto significa: total controle sobre as categorias de base e também profissional.

Na verdade, estamos diante de um desespero. Marcelo Teixeira, declaradamente pró-Luxemburgo, está tentando "tentar" um pouco o seu semelhante afim de que um milagre salve o Santos da maré baixa em que o Peixe naufragou na temporada 2008.

Mas Luxemburgo... esse só sai do Palmeiras agora se for prá ter uma coisa: o controle total de algum grande clube.

Não duvidem. Essa proposta pode surgir.

Luxemburgo vai dormir um pouco mais feliz

Na comemoração do jogo 400 de São Marcos, o Palmeiras deu um presente que valeu uma alegria para o goleiro milagreiro, a torcida e todo o time do Palmeiras.

Com a vitória de 2x0 sobre o Vasco o Palmeiras fica a um ponto do líder Grêmio que empatou na Arena da baixada e manteve provisoriamente a sua liderança. Diego Souza e Alex Mineiro marcaram para o Verdão. O ex-goleiro Veloso esteve presente hoje ao Palestra Itália para homenagear o goleiro Marcos, que aliás foi o seu sucessor na camisa 1 do Verdão.

Agora o Brasileirão mostra a cara dos favoritos ao título nacional de 2008. E são grandes as chances do Palmeiras de levantar a taça apontando mais uma vez a competência de (V) Wanderley ( i ) Luxemburgo,porém..... toda euforia se encerra, não???

Os palmeirense sentirão o quão caro será a conquista do campeonato brasileiro de 2008.... os cofres do Palmeiras, cedo ou tarde, começarão a sentir e mostrar isso nas futuras contratações pós-era Luxemburgo.

E o Milan venceu

Finalmente o Milan mostrou a sua força nesse domingo.

O Rubro-negro de Milão bateu o time da Lázio por 4x1 com o último tento marcado por Kaká.

Devagarinho o Milan começa a retomar uma posição de destaque no futebol italiano e europeu.

Porém, os holofotes do final de semana foram direcionados para o clássico inglês entre Chelsea e Manchester. Felipão, nas coletivas de imprensa, dizia que era uma partida como qualquer outra. No entanto, foi só ao final da partida que o Chelsea obteve o empate.

Na Europa, o futebol pega fogo, com estádios de qualidade e clássicos arrasa quarteirão. No Brasil..... como bem apontou o Paulinho no seu blog hoje, o São Paulo empatou com o Sport na Ilha de Lost, num gramado esburacado tal qual queijo suíço.

Ê, futebol brasileiro......

Corintiano vota em....corintiano???

Queridos, as eleições na cidade de São Paulo estão sendo hilárias.

Horário político nesse país é um verdadeiro circo, onde quem fica com cara de palhaço é o eleitor.

Porém, há algo de curioso que podemos tirar disso tudo. As propagandas dos candidatos a vereadores são um show a parte. Tendo 30 segundos para expressarem suas índoles e projetos, os candidatos buscam as formas mais criativas possíveis afim de conquistarem a mente do eleitor.

Alguns cantam, outros imitam artistas e outros, simplesmente, mostram o rosto e ficam quietos.

Me chamou a atenção a candidatura de duas pessoas: Wladimir e Dinei, ex-jogadores do Corinthians.

Ambos tem grande importância na história do Timão. Wladimir é um jogador símbolo da Democracia Corintiana dos anos 80, sendo altamente politizado e envolvido em diversas discussões da vida pública brasileira dos últimos anos. Maior recordista de jogos com a camisa do Coringão (803 jogos, recorde absoluto!), Wladimir encerrou a carreira no final dos anos 80 e passou a ter influência na política de Diadema nos anos 90 até a atualidade.

Já Dinei..... também tem um marco na história do Alvinegro paulista. Jogador talismã na conquista do Brasileiro de 1998, Dinei é o jogador que participou de três conquistas nacionais do Timão nos anos 90: 90/98 e 99.

Envolvido com drogas, acabou tendo problemas ao longo da carreira, sendo esta composta por altos e baixos. Encerrou a carreira prematuramente e não possui um histórico político na sua trajetória.

Queridos, podemos notar uma coisa: a tabelinha futebol-política rende cargos políticos para atletas, ex-atletas e dirigentes.Já de longe vemos o surgimento da tabela envolvendo futebol e política. Juscelino Kubtchek se aproveitou politicamente da conquista da copa de 1958, para fins eleitoreiros e populistas, tendo inclusive prometido mundos e fundos aos campeões num redemoinho de promessas que jamais foram cumpridas.

1970 é o mais emblemático. Auge da ditadura militar no governo Médici, onde a tortura e os assassinatos eram por demais frequentes no cotidiano brasileiro.A conquista do Mundial do México foi utilizado pelo governo como uma forma de se aproveitar da euforia popular afim de desviar a atenção da opinião pública daquilo que de fato ocorria nos bastidores do regime ditatorial.

Nos anos 80, muitos atletas tiveram fundamental importância na campanha das Diretas Já e na conscientização da população.

Assim, a chamada "corintiano vota em corintiano" chama a atenção para dois ídolos do clube que hoje pretendem exercer cargos públicos. Um tem experiência e passado político o outro.....

Será que somente o fato de terem jogado no clube de maior torcida do Estado de São Paulo torna-os maiores do que os outros candidatos a vereador??? Não creio....mas que é um marketing diferenciado, certeiro e com um eleitorado em potencial....sem dúvida alguma. Aguardemos os resultados do próximo pleito eleitoral.

Neco: corintiano, graças a Deus

Acabei de ler o livro do Antonio Roque Citadini que conta a história de Neco, o primeiro grande ídolo do Corinthians.

Citadini fez um trabalho de pesquisa exemplar. Encontramos fotos raras, concisão na análise da fundação do Sport Club Corinthians Paulista em 01/09/1910, mostrando a ascensão da várzea até,com muita resistência,.alcançar a elite do futebol paulista.

Paralelo aos fatos ligadas a vida de Neco e também do Corinthians, o autor faz um paralelo com fatos históricos importantes do Brasil como a Semana de Arte Moderna, a crise de gripe espanhola que assolou o eixo Rio-SP nos anos 20, a morte de Rui Barbosa e as transformações urbanas da cidade de São Paulo. Enfim, tudo que ocorreu de relevante no país no começo do século XX.

Neco foi um dos maiores nomes do Corinthians de todos os tempos e uma referência para todos que viram o nascimento do alvinegro. Além do Timão, Neco também marcou época na Seleção brasileira ao conquistar o torneio Sul-americano de 1919 ao lado de feras como Arthur Friendenreich, o El Tigre. Essa conquista, segundo nos fala o autor, é tão importante para a história do futebol brasileiro quanto as conquistas das cinco copas do mundo, visto que aquela representou a primeira conquista do nosso futebol frente a selecionados estrangeiros.

Pelo Corinthians, Neco marcou 238 gols entre 19/10/1913 a 31/8/1930, sendo assim o quarto maior artilheiro da história do clube tendo levantado 8 títulos paulistas, destacando-se dois tricampeonatos: 1922/23/24 e 1928/29/30. Esse belo personagem viveu a São Paulo do início do século XX e o futebol no auge da fase amadora, onde os atletas quase nada recebiam de remuneração e tinham que ter outros trabalhos para se manterem.

Há vários episódios curiosos envolvendo Neco e o Timão. Nos seus primeiros anos o Corinthians possuía poucos recursos para manter o aluguel da sua sede. A mesma acabou sendo lacrada e os bens do clube ficaram, provisoriamente, bloqueados. À noite, Neco e mais algumas pessoas, colocaram uma escada e subiram até a janela da sede com a finalidade de resgatarem de lá todo o patrimônio do clube. Sem contar que foi Neco quem forneceu a segunda bola de capotão a ser usada nos treinos do alvinegro nos anos 10.

Uma história de amor e dedicação marcam a trajetória de Manuel Nunes, o Neco. Seu nome e história estão imortalizados em um busto no Parque São Jorge e também na memória do futebol brasileiro.

Livro recomendado pela JorgeLuisPress.

Carlos Leite: empresário espertalhão

Causou um enorme alvoroço na imprensa esportiva o artigo escrito pelo craque Neto no Estadão na última segunda-feira.

Neto apontou que o procurador Carlos Leite, amigo de Mano Menezes e seu empresário, emprestou uma soma de 600 mil reais ao Corinthians, para que o clube pudesse contratar alguns jogadores. Porém, além de ser algo estranho, o Corinthians conta no seu elenco com mais de 7 jogadores agenciados por Leite.

Nessa semana, os dirigentes corintianos buscaram dar as desculpa mais esfarrapadas e as mentiras mais deslavadas para explicar o caso.... sem conseguir, é claro.

Gente, como pode o vice-presidente Mário Gobbi, declarar que o empresário Carlos Leite tem tesão em ver o "projeto Corinthians" dando certo??? De jeito algum. Tanto que o número de jogadores dele que estão na equipe mostram que o mesmo não tem toda a sua pinta de filantropo.... As coisas no Timão não vão nada bem nos seus bastidores. Os empresários estão ganhando muito e o clube fica com o resto. Isso sem falar na covardia do presidente Andres Sanchez, cuja ligação com Kia Jorabichian e os homens do MSI continua muito forte e influi decididamente nos rumos financeiros da equipe do Parque São Jorge.

Tomara que agora algumas coisas venham à tona. Principalmente os dados sobre a venda de parte dos direitos federativos dos jogadores André Santos e Dentinho para o grupo Sonda. Aguardemos, senhores. Ainda há muito por se descobrir.

400 jogos. Viva São Marcos.

Pois é, negada.

Marcos, o goleiro milagreiro, completará amanhã na partida contra o Vasco no Palestra, 400 jogos com a camisa do Palmeiras.

Que marco, não??? Esplêndido aliás..... Porém, sabemos que Marcos poderia ter até o dobro desta marca se não tivesse passado por contusões tão sérias nos últimos 2 anos. Contusões que, inclusive, o tiraram da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha.

Marcos merece todas as ovações e festividades. Seu trabalho, honestidade e amor pelo futebol e sobretudo pelo Palmeiras, já o colocam entre os 10 maiores goleiros de todos os tempos do futebol nacional. Por ironia, outro ídolo palmeirense estará em campo: Edmundo.

Taí uma coisa que só as coincidências do mundo da bola podem explicar.

A ti, Marcão, nossos parabéns.

Galácticos do Milan tropeçam mais uma vez

Nem contando com Ronaldinho Gaúcho e Kaká juntos o Milan conseguiu se reerguer no campeonato italiano.

Carlos Ancelloti, treinador da equipe de Milão, não está conseguindo dar um entrosamento nesse equipe composta por muitas estrelas..... mas que não constituem uma constelação.

Falta tudo no Milan: entrosamento, empenho, identificação e garra de time campeão.

Kaká, voltando de contusão, fez o que pôde..... mas não foi o bastante.....

Ronaldinho Gaúcho ainda não mostrou ao que veio....além de não ter marcado nenhum gol com a camisa do Rubro negro de Milão, esteve apático durante todo o primeiro tempo, sendo substituído no intervalo para a entrada de Seedorf.

Já próximo ao fim, Ancelotti colocou Alexandre Pato, que acabou por dar mais movimentação e ginga a partida, mas não evitou o segundo gol da Genoa e a segunda derrota do Milan no campeonato nacional.

Pato ainda está muito verde. Como bem disse Tostão, foi considerado craque muito antes da hora. Ronaldinho Gaúcho está mostrando ser um sobrevivente de si mesmo, não conseguindo lidar bem com a idéia de que o passado..... passou! E há a necessidade dele se empenhar novamente prá brilhar mais uma vez nos gramados como muito bem ele fazia há bem pouco tempo atrás.

Kaká.... merece ser poupado. Recuperação de contusão dificulta a retomada do ritmo de jogo, algo que só os treinos e a sequência de jogos serão capazes de fazê-lo viver seu melhor momento entre as quatro linhas.

Porém, Ancelotti..... Mama mia! Esse, sim, deve se preocupar (e muito) com a sua continuidade a frente do time. O rosto de Silvio Berlusconi após a partida já denunciou quais são as suas prováveis intenções.

Tudo embolado

Embolou tudo de novo. Essa noite, em pleno Estádio Olímpico, o Grêmio foi derrotado pelo Goiás por 2x1.

Senhores, o Brasileirão 2008 ficou mais emocionante ainda. Com a rodada de amanhã, teremos a batalha de São Paulo, Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras na busca pelo título.

Todos tem chance. Mas creio que já nas próximas 4 rodadas, pelo menos 3 equipes já terão assegurado a vaga para a Libertadores da América.

Agora, no oposto da tabela, lamentamos a posição da Portuguesa. Após cinco anos na série B, a Lusa aponta para um declínio e parece estar voltando a segunda divisão. Por enquanto, senhores, aguardemos.

Jorge Kajuru: o homem condenado a falar

Senhores, que livro bacana é esse do Jorge Kajuru.

Com um bom marketing junto com um preço super acessível, o livro do Kajuru compensa a leitura por fazer um apanhado dos seis mais de 30 anos de carreira jornalística.

Polêmico.

Autêntico.

Esses termos são os que mais caracterizam o Kajuru na sua trajetória como jornalista esportivo. A essa altura da carreira pode-se dizer, sem medo, que Kajuru está a um passo de alcançar o status de seus mestres João Saldanha, Juca Kfouri e Armando Nogueira, trio sagrado e referência para aqueles que pretendem seguir o jornalismo, profissão de enorme importância social e política numa sociedade como a brasileira.

Daí, destacar o trabalho do Kajuru. Suas denúncias, sua boca solta, sua incontrolável vontade de dizer o que deve ser dito o fez perder espaço em muitos lugares. Porém, nem mesmo os seus inimigos negam a sua competência e profissionalismo. Kajuru é competente. E a todos que exercem com brilhantismo os seus ofícios, as portas das oportunidades sempre se abrem. Cedo ou tarde.

Porém, as marcas do fracasso atingem em cheio aqueles que buscam a sinceridade no olhar e a rentidão na família. Contudo, nem as baixas desanimaram Kajuru. E olha que não são poucas: baixas familiares, financeiras, empregos, iniciativas empresariais frustradas e os graves problemas recentes de saúde.

As opiniões bombásticas de Kajuru ajudam a pensar. Mas o mesmo nos alerta ao fim de seu trabalho que não objetiva ser um exemplo prá ninguém. Porque? Kajuru busca um pensamento independente. Que lição melhor ele pode deixar as novas gerações senão a de as incentivar a seguirem/buscarem esse mesmo objetivo?

Livro recomendado pela JorgeLuisPress.

O fundo do poço é pouco

Alô,você....


Fernando Vanucci é daquelas figuras que toda a geração pós-anos 80 se recorda de algum modo. Quem não se lembra dele apresentando o Globo Esporte e o Esporte Espetacular?


Figura muito importante na imagem esportiva global. Este missivista acabou de puxar os dados biográficos deste jornalista e constatei que já vai prá mais de 10 anos que o senhor Vanucci está fora da emissora do Jardim Botânico. Motivo? Uma gafe: apareceu mordando um biscoito no ar


Porém, nos últimos anos notamos o quanto Vanucci peregrinou por outras emissoras, passando por Band, Record e RedeTV! na qual está há mais de 5 anos.

RedeTV!......emissora medíocre, inexpressiva e que pouco produz de interessante e criativo com exceção do Pânico na TV que, definitivamente, é a coisa mais criativa surgida na TV brazuca nos últimos anos. Vanucci comanda aos domingos o programa Bola na rede que já contou com a apresentação de outras feras do jornalismo esportivo, com destaque para Juca Kfouri e Jorge Kajurú. Porém, ao aderir ao Merchan (graças a influência maldita de Milton Neves que afunda na audiência com seu programa aos domingos....) o programa perdeu o seu foco de jornalismo sério e virou mais um programa de notícias, sob o comando de Avalone (sumido, graças a Deus) e Vanucci que, ao que tudo indica, também está próximo de perder o cargo no programa graças ao pífimo desempenho no ibope.

Vanucci é alcóolatra. Nada temos no Subterrâneos contra os alcóolatras. Porém, o álcool não pode interferir no desempenho profissional de uma pessoa. Logo após a vitória da Itália na Copa de 2006 sobre a França, Vanucci noticiou a vitória da Azurra absolutamente embriagado. Esse vídeo é um dos mais vistos no YouTube contabilizando mais de 500.000 acessos.



Talvez, o vídeo só escancara aquilo que no íntimo do Vanucci o machuca: a sensação de decadência geradora de um forte sofrimento que anda de braços dados com o desespero. Tudo isso, senhores, prá explicar o episódio recente da saída de Jorge Kajuru do programa Bola na Rede.



No passado Jorge Kajurú pediu demissão da RedeTV! no ar em meio a apresentação do seu programa que ia ao ar diariamente ao meio dia. Esse episódio ocorreu em solidariedade a um colega da central de jornalismo que não teve renovado o seu contrato com a emissora.

2007. Os diretores da RedeTV! resolvem dar uma nova chance ao jornalista na emissora: ocupar o lugar de Vanucci no programa Bola na rede. Sim, senhores! Kajuru substituiria Vanucci no comando do programa dominical.

O que aconteceu foi o seguinte: a esposa de Fernando Vanucci, ao saber dos planos da emissora, ligou constantemente a Kajuru pedindo para que o mesmo não aceitasse assumir o lugar de seu marido no comando do programa dominical propondo que os dois trabalhassem juntos. Porém, dificilmente daria certo. Por dois motivos.

Primeiro: a ligação de Vanucci com Rubens Furlan (PMDB) prefeito de Barueri. A esposa do apresentador, Alessandra Terra, é assessora de imprensa de Furlan e foi quem possibilitou a Vanucci um artigo na revista Alphamagazine financiada pela prefeitura de Barueri. Basta assistir ao programa Bola na Rede aos domingos e veremos quantas vezes a equipe do Barueri e o prefeito Rubens são enaltecidos pelo apresentador.

Esse foi um dos estopins para a saíde de Kajuru do programa aliado a outro desafeto de grande influência na RedeTV!: o presidente do Corinthians Andres Sanches.

Andres se irritou com Kajuru após este ter lançado no ar denúncias de uma corrupção envolvendo o lateral direito Coelho que, sem jogar no Corinthians, e sendo constantemente emprestado ao Atlético- MG, ganhou 650.000 dólares de luvas e mais 40% do passe se o atleta fosse vendido para o exterior.

Como o Corinthians é um time muito importante para a Rede TV! nesse ano de 2008 por causa da série B, Andres ameaçou não permitir que nenhum jogador corintiano participasse dos programas esportivos da emissora caso Kajuru permanecesse na emissora. Enfim: a cabeça de Kajuru foi pedida.

Bem, o Kajuru caiu. Vanucci fica no comando do programa, mas já é de conhecimento público a sua ligação com Rubens Furlan e o público vê o quanto está sendo desagradável ver o homem do "Alô, você" manchar a sua trajetória de modo tão baixo.

Uma pena. Vanucci declara não ter inimigos em 42 anos de carreira. Porém, ele demonstra publicamente ter a si próprio como grande inimigo. Um inimigo que causa mal a ele mesmo.

Vitória no final

Incrível, como o espírito de sofrimento permanece forte na identidade corintiana....

Rapaz, um gol aos 49 minutos do segundo tempo foi algo inexplicável......não para os corintianos!

Todos sabem que o Corinthians é isso: emoção até o último minuto....

Agora, André Santos se torna quase que o maior artilheiro alvinegro da temporada de 2008..... e fica cada vez mais demonstrado que este talentoso lateral esquerdo merece uma oportunidade na Seleção canarinho, visto a sua versatilidade, habilidade e faro pro gol, algo que só Roberto Carlos teve antes de abandonar a camisa amarelinha no pós-copa de 2006.

O Timão caminha a passos longos prá voltar a primeira divisão....algo que já é mais do que previsível, mas como é constantemente mostrado pel Paulinho em seu blog, as coisas vão de mal a pior nos bastidores do Parque São Jorge.

Vejamos o que o ano de 2009 aguarda para a torcida corintiana. Porém, títulos expressivos serão coisas que demorarão para surgir tão cedo nos arredores da Fazendinha. Uma hora a verdade virá a público e veremos o quanto os homens do MSI continuam a influenciar as diretrizes do Timão e a afundar as finanças alvinegras.

O doutor sabe das coisas

Inversão de valor
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=2081
Por SÓCRATES

Mais de uma vez coloquei a necessidade de utilizar todas as ferramentas possíveis para que uma equipe de alto rendimento possa atingir plenamente os seus objetivos. A nossa seleção feminina de vôlei deu uma demonstração do quão importante é ter essa visão objetiva e racional.

Em 2004, na semifinal das Olimpíadas de Atenas, as jogadoras tiveram a vitória nas mãos no final do quarto set e não conseguiram fechar o jogo. Até então, apresentavam um vôlei impecável, mas bastou que o jogo se tornasse mais difícil para que as alterações emocionais se estabelecessem e complicassem tudo – provocando um tipo de convulsão coletiva. A partir daí nada deu certo. Com a instabilidade e até com certa apatia por boa parte das jogadoras, como se não pudessem enfrentar as adversárias, os erros se sucederam em profusão. Não houve mais jogo de um lado da quadra e a vitória das adversárias ocorreu com facilidade.

A solução era clara: seria fundamental que se contratasse em período integral (e não ocasionalmente) uma boa psicóloga para oferecer às jogadoras respaldo nesse quesito. Nos últimos meses, a equipe deu uma demonstração de como tudo mudou, e para muito melhor, que o diga a medalha de ouro que todas têm no peito. Venceu e convenceu ao conquistar o título do Grand Prix e o próprio torneio olímpico, ganhando com facilidade de todas as adversárias.

A causa dessa mudança de atitude certamente está relacionada aos cuidados tomados nos preparativos anteriores a essas importantes competições, incluída a preocupação com o ciclo menstrual de nossas jogadoras, e a presença de uma psicóloga, Samia Hallage, no convívio diário com o grupo. Seu trabalho forneceu às atletas elementos para acreditar em seus talentos e perder o medo de vencer – o primeiro passo para se fazer um time campeão. Elementar? Não para nossos cartolas, que desconhecem, literalmente, o que quer que seja do esporte competitivo.

Eles colocaram empecilhos que impediram o pleno contato da profissional com suas atletas ao não lhe oferecer a oportunidade de ter pleno acesso à vila olímpica. Como se o seu trabalho fosse absolutamente supérfluo e desnecessário. O que também se fez com nosso saltador em altura, que se viu impedido de ter seu técnico pessoal ao lado; o único, aliás, entre todos os concorrentes.

Parece até que a presença dessas figuras cartoriais, insossas e incompetentes é, para nossos atletas e para todos os que amam o esporte tupiniquim, mais importante que a presença de treinadores, fisioterapeutas, psicólogos e os demais especialistas que tentam, sem qualquer apoio, torná-los estrelas de primeira grandeza. Uma absurda inversão de valor que é a cara do esporte brasileiro. O péssimo resultado olímpico nada mais é que conseqüência dessa insustentável realidade.

Questão de lógica Uma brutal diferença entre o futebol de ontem e o de hoje é a forma como se busca chegar à vitória. Para vencer o adversário, era fundamental que uma equipe se preparasse para ser melhor que o oponente e apresentasse um jogo bonito e de belas jogadas para envolver o rival e, assim, estar sempre perto do objetivo. Quando, mesmo assim, o resultado fosse a derrota, entendia-se como um acaso daqueles que o futebol pode nos oferecer. Ou seja, um acidente de percurso.

Hoje, não. Só se pensa em ganhar a qualquer custo. É claro que esse tipo de conceito não surgiu de uma hora para outra. No decorrer dos anos, desde que o futebol aqui chegou, gradativamente as preocupações defensivas foram se impondo. Nos primórdios, jogava-se com apenas três zagueiros. Logo os defensores se tornaram quatro, até chegar aos dias de hoje, quando não muito raramente equipes jogam com apenas um atacante.
E isso fica muito claro quando aquilo que pareceria um absurdo algumas décadas atrás se torna realidade recorrente do contexto atual: bons jogadores e até craques incontestáveis mofam no banco de reservas de seus clubes para que brutamontes destruidores entrem em seus lugares.

Jogadores limitados, que jamais chegariam à seleção, hoje são titulares e muito valorizados por quem os escala. Muito dessa postura se deve ao medo de se expor. O treinador se esconde da realidade na escolha de jogadores que têm como única característica evitar o jogo do oponente.

Inconscientemente ou não, o técnico opta por jogar feio, porque assim fica mais fácil explicar uma derrota e não precisa mostrar que conhece futebol o suficiente para fazer jogar bem uma equipe. Mas, quando a coisa aperta, resgata a filosofia esquecida. Como a seleção brasileira em Santiago, domingo passado.

Agressão ao Leão

Senhores, este missivista não tem lá muitas simpatias para com o senhor Emerson Leão.

Treinador de renome, atleta que conquistou glórias e mais glórias nas quatro linhas tendo, inclusive, disputado 4 copas do mundo, Leão é considerado por muitos como um dos maiores goleiros da história do futebol mundial.

Porém, apesar do talento, Leão peca pelo caráter.Ou mais precisamente, pela ausência de caráter. Homem de posições duvidosas e que falha em muitas das suas decisões enquanto treinador. Contudo, a covardia que alguns torcedores e ex-funcionários do Santos tiveram ao atacá-lo é algo abominável, visto que a agressão gratuita é a arma dos covardes, aqueles seres pequenos de realizações e metas que não conseguem enfrentar alguém a partir da argumentação. Daí agirem como animais.

Este missivista crê que uma desavença deva ser resolvida no plano das idéias. A pena é mais poderosa do que a espada, já diz um velho ditado popular. Agora, esses que foram "machões" terão que se defrontar com as autoridades. No tribunal, terão que usar de argumentos que legitimem tamanha estupidez e pequenez. Algo que, com certeza, não conseguirão já que não é dado a eles o dom da palavra, instrumento essencial dos nobres.

A ti, Leão, nossa solidariedade.