sábado, 5 de junho de 2010

E lá vem o centenário


Nesse ano de 2010, o Corinthians, time amado (e odiado) por milhões irá completar cem anos de existência.

Sem dúvida, o Timão tem uma história marcada por glórias e inglórias. Miguel Bataglia, um dos fundadores além de ter sido o primeiro presidente da história do clube, celebrizou-se ao afirmar que o Corinthians era feito pelo povo e para o povo.

E em muitos episódios, o alvinegro paulista realmente foi um reflexo das sábias palavras do seu primeiro presidente.

Porém o clube, mais uma vez, não conseguiu ter um bom desempenho na Taça Libertadores ao cair nas oitavas de final diante do Flamengo, e foi precocemente eliminado no campeonato paulista. Assim, afim de superar os tropeços do primeiro semestre a equipe mostra muita força nesse início de Brasileirão afim de não passar em branco num ano tão marcante. Com 4 vitórias e um empate, o Timão lidera o Brasileiro e mostra ter força e fôlego para buscar o seu quinto título nacional.

Mas não se deve esquecer o quanto o timão continua sendo vitimado pelos interesses de empresários e espertalhões que emporcalham os arredores do Parque São Jorge.

Independente de qualquer coisa... é o centenário que se aproxima! Hora de lembrar de grandes craques, grandes conquistas, grandes jogadas, enfim, o que orquestrou verdadeiramente a história do time do povo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Enquanto isso, no Brasil....


Este missivista esteve um bom tempo inativo por aqui, mas promete estar mais atento e postar com mais regularidade textos sobre o futebol brazuca.

Muito me chamou a atenção a notícia de que o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, está envolvido num escandoloso esquema de corrupção ao lado empresário Carlos Leite.

Todos sabem que em São Paulo, Carlos Leite é um dos nomes que mais lucram com jogadores no elenco do Corinthians. Empresário do técnico Mano Menezes, Leite transformou a equipe alvinegra numa verdadeira teta.

O empresário tem como seus agenciados os jogadores Souza, Dentinho, o goleiro Rafael entre outros, sendo necessário mencionar que esses jogadores partilham seus vencimentos com o empresário e o treinador. Souza, sem dúvida, é o caso mais escandoloso: pouco utilizado, e reserva absoluto na equipe mosqueteira, o referido jogador recebe, mensalmente, 110 mil reais.

Há notícias de que dessa quantia o empresário e o treinador da equipe dividam cerca de 50%.

Aliás, a corrupção de Dinamite no Vasco está ligado ao jogador Souza. O Paratinaikos da Grécia depositou cerca de 100 mil euros referente a formação do atleta por parte da equipe da Colina. O valor deveria ir para os cofres do clube e, misteriosamente(!), foram parar nas ilhas Cayman.

No Blog do Paulinho há maiores detalhes sobre a denúncia além de uma entrevista feita pelo próprio Paulinho com o presidente Dinamite.

Notícia que é uma verdadeira bomba! Ou seria uma dinamite?

E a Seleção?



Vai começar mais uma Copa do Mundo.

Nesse momento, ruas pelo Brasil inteiro serão pintadas em prol do patriotismo de araque, manifestado somente nesse momento e esquecido nos quatro anos seguintes na espera do próximo mundial.

Mais uma vez, o Brasil é favorito ao título. Contudo, entre as coisas que chamam a atenção na Seleção de Dunga, além do corriqueiro favoritismo, é a falta de identidade que há entre a Seleção e o povo.

Os craques da seleção canarinho que hoje estão na África do Sul brilham em clubes estrangeiros e, em sua maioria, sairam do país quando eram ainda muito jovens. Logo, poucos são conhecidos do grande público.

Daí ser oportuno fazer uma comparação entre a Seleção desse ano e a que encantou o planeta em 1982. Mesmo com a distância temporal, notamos que ali, no escrete montado por Telê, identificamos uma seleção verdadeiramente nossa, com jogadores que aos finais de semana agitavam os nossos gramados. Flamengo, Corinthians, São Paulo, Internacional, Cruzeiro, enfim, pelo menos um jogador de cada grande clube nacional estava na Seleção daquele ano.

Onde se percebe essa falta de identidade? Simples: na falta de entusiasmo.

Estamos há poucos dias do início da competição e até o momento a euforia da população é por demais tímida.

Isso se referindo a identificação. Agora, no que diz respeito a qualidade técnica, a Seleção é realmente a cara do Dunga: sisuda, guerreira, objetiva e, acima de tudo....sem graça!

Uma Seleção que não arrisca, que não exibe, e que não desfila o melhor do futebol e do Brasil: a ginga.

Será uma Copa sonífero. Muito parecida com a de 1990 que ficou marcada como sendo a que iniciou a Era Dunga sendo esta marcada por um futebol medonho e sisudo, mas possível de se sair vitorioso.