Milton Neves está em queda constante no seu ibope.
Seu programa, o nefasto Terceiro tempo, dá índices pífimos de audiência e está ameaçado de ser tirado do ar na Band.
O que convenhamos será justo. Milton Neves muito pouco acrescenta na análise esportiva. Fora que todos já sentiram que a honra e a ética desse senhor tem preço: o valor de uma propaganda bem paga.
Como bem falou o Kajuru, o Milton Neves é o único que conseguiu beber Schincariol e Brahma do mesmo jeito. Difícil, não?
O futebol e os esportes em geral necessitam de uma investigação jornalística mais apurada e com um compromisso com a verdade factual. Falta um Kajuru na TV nacional para balançar as estruturas e nos brindar com notícias exclusivas dos bastidores do futebol, destruindo as aparências e mostrando as essências e entranhas da corrupção no esporte que é a paixão do brasileiro.
Milton Neves até que realiza um trabalho bonito no seu site ao preservar a memória do futebol com a seção Que fim levou. Mas é só. Sua escola de jornalismo negócio só trouxe mais rabo preso ao jornalismo esportivo que sempre teve descrédito e pouco caso, com raras e dignas exceções como os trabalhos de João Saldanha, Juca Kfouri, Tostão, Kajuru e, mais recentemente, Paulinho, Birner e o Estádio 97.
Será que agora o jornalismo esportivo sério volta a ter espaço nas emissoras de alcance nacional? Aguardemos, pois isso só fará bem ao público, que está cansado de ser enganado.
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