sábado, 30 de agosto de 2008

A maior lição das Olímpiadas


Pois é, senhores..... a tocha olímpica se apagou e agora aguardaremos o reinício das atividades daqui a 4 anos em Londres. O Brasil mais uma vez mostrou um desempenho pífio evidenciando a nossa condição de subdesenvolvimento e atraso de pensamento. Já é de conhecimento de todos que o pensamento é uma força criadora. É a partir do pensamento que o homem pré-idealiza a realização de qualquer grande feito. Ultrapassar a barreira do pensamento e transformá-lo em ação é o que realmente marca a vida de uma pessoa com realizações. São realizações, senhores, e não tentativas, que marcam,verdadeiramente, a trajetória de uma pessoa.

O esporte é um grande desafio aos limites humanos. Uma forma do ser humano superar a si mesmo e buscar a perfeição corporal e mental na busca por grandes feitos. Ser atleta é fazer sacrifícios. Sacrifícios afetivos, alimentares e comportamentais objetivando um feito nobre: a vitória.

A vitória é o que de mais justo pode surgir depois de um longo período de sacrifícios. É a moeda, o prêmio esperado por tudo que abriu-se mão. É um fato lógico. A futura vitória é fruto do sacrifício presente. Usando frase feita "só há um lugar onde o sucesso vem antes do trabalho: no dicionário."

Porém, a auto estima do brasileiro é trabalhada pelo senso comum com a maldita frase: "O importante é competir"

Senhores, isso é o atestado de incompetência e fracasso com distinção de honra e mérito. Ao aceitar apenas competir e não alcançar uma realidade vitoriosa mostramos fraqueza e a tendência a não realização plena de nossos talentos, habilidades e competências. Todo e qualquer atleta, intelectual, artista e pessoas comuns buscam alcançar vitórias. Vitórias que se avolumam e constituem uma trajetória. Trajetória valorizada ou não quando chega a velhice, mostrando pessoas alegres ou amarguradas por terem feito da vida o seu melhor dando cada suor que foi preciso para a realização de seus feitos.

Taí a forma de o desempenho olímpico brasileiro se alterar nas próximas edições. Além de haver uma necessidade maior de investimentos, há o fato de uma mudança urgente no pensamento. O pensamento leva a ações e movimentos e se bem direcionados a conquistas.

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