Todos sabem do rolo que existe entre empresários e jogadores. Nesse Brasil louco de meu Deus, todos sabem do sonho de todo menino de tornar-se jogador de futebol. Isso é, sem dúvida, unanimidade nacional. Porém,o amor que um garoto sente pelo futebol vem ligado a uma esperança: a de melhoria de vida. Muitos garotos são oriundos das classes mais pobres e acreditam no futebol como sendo a principal via de acesso a uma vida dos sonhos, onde o futebol é uma maçaneta que se abre para as portas da fortuna.Porém, nada acontece como desejamos. No mundo do futebol, existem muito mais personagens envolvidos. Além das alegrias das arquibancadas, do brilho dos craques e dos técnicos ranzinzas há os cartolas pernas de pau e os empresários espertalhões.
O futebol no Brasil já foi brindado com dirigentes apaixonados por seus ofícios e que possuiram lemas folclóricos, casos de Carlito Rocha (Botafogo) e Vicente Matheus (Corinthians).Porém, muitos são aqueles que se valem do futebol para a satisfação de projetos torpes e que muito atrapalham o desenvolvimento do futebol no país, deixando-o no mais completo abandono e com estruturas que envergonham a todos (vide as condições dos estádios espalhados pelo país).
Mas, recentemente, vemos o fenômeno dos empresários agenciando a carreira dos jogadores de futebol. Desde o momento em que o futebol se tornou um esporte globalizado e um investimento altamente lucrativo toda sorte de empresários se aventuraram nesse esporte e trouxeram tudo de pior que pode existir em termos de trambique, negociações mal explicadas, arranjos e, acima de tudo, desonestidade.
Um figura que pode ser considerado é o senhor da foto acima: o empresário Wagner Ribeiro. Esse cidadão, nascido na capital paulista, torcedor do São Paulo, aventurou-se no futebol a partir dos anos 80, num projeto que envolveu alguns empresários do interior paulista que buscavam reerguer o XV de Jaú. Não sabendo nada de futebol, mas muito sobre negócios, o senhor Ribeiro logo se iniciou no trabalho de agenciador. Agenciou craques do XV de Jaú e logo começou a participar das negociações desses jogadores com grandes clubes.O caso mais famoso foi a do atacante França. A negociação que envolveu a transferência desse para o São Paulo envolve um trâmite judicial que ainda hoje está de pé. Segundo os empresários do XV de Jaú, a venda do atacante envolveu uma soma de 4 milhões, sendo que somente dois milhões foram repassados. Os empresários que iniciaram o projeto de reconstrução do XV de Jaú junto com Wagner Ribeiro hoje o processam por essa transação. Porém, a transação do atacante França aproximou Ribeiro das categorias de base do São Paulo. Levando-o, inclusive, a agenciar o craque Kaká no começo dos anos 2000. No entanto, na negociação que levou Kaká ao Milan, Wagner Ribeiro acabou sendo deixado de lado, não participando da negociação e, logo em seguida, acabou por bani-lo do Morumbi, onde hoje encontra as portas fechadas.
Contudo, outras portas lhe foram abertas. E grandes craques acabaram ficando aos cuidados de Ribeiro. Dentre eles, destaque seja dado a Robinho, o rei das pedaladas. Agente do craque desde os tempos de Santos, Ribeiro está se envolvendo na possível transferência deste para o Chelsea. Até aí, nada demais. Porém, o problema está em suspeitarmos de que Ribeiro tem alguma ligação com o MSI. Por que? Logo após ser banido do São Paulo, Wagner Ribeiro encontrou guarida na equipe do Parque São Jorge, sendo que hoje é um dos principais agentes dos jogadores alvinegros tanto nas categorias de base como amador, totalizando (pasmen!) 21 jogadores! Sim, senhores, isso mesmo: 21 jogadores. Com destaque para o craque Lulinha que teve o seu passe valorizado no Corinthians, onde 70 % dos direitos federativos pertencem ao clube e o restante pertencem......a Wagner Ribeiro. Senhores.......SENHOOOOOOOOOOOOOORESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.
E agora, Ribeiro tem um carinho especial por Robinho e declarou a imprensa internacional que o técnico Felipão está constantemente ligando ao craque do Real Madrid afim de levá-lo para a Inglaterra. Lógico, estamos diante de um clássico processo de pressão afim de favorecer a transação.
Entretanto, deve-se ressaltar que Ribeiro é visto com bons olhos por seus agenciados. É quase unânime a visão que todos tem dele como bom homem, "paizão" e amigão de todos.
Todavia, desmontando a aparência e analisando a essência, vemos que por trás dessa carapuça existe uma figura vil que não mede esforços em abusar da boa fé e conseguir vantagens prá si. Fiquemos de olho em Wagner Ribeiro. Cedo ou tarde a carapuça cai e as evidência virão à tona e nos mostrarão, verdadeiramente, quem é esse senhor.
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